Os Principais Erros Judiciários da História e o Caso Herman

Os Principais Erros Judiciários da História e o Caso Herman

R$ 75,00
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Autor:: João Roberto de Melo

Em abril de 1997, o autor desse livro foi procurado pela pro-
prietária do jornal “Gazeta da Serra” de Itapecerica da Serra, onde
reside, pedindo para que ele passasse a defender um comerciante
da cidade, de nome Herman José Schulz, que, por um absurdo erro
judiciário, havia sido condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca
a uma pena de doze anos de reclusão, como mandante de crime de
homicídio cometido contra um jovem que alegavam ser namorado
de sua filha adotiva.
Delegados e Escrivã de Polícia que conduziam o inquérito po-
licial, desmembrado do processo principal, e instaurado com a fi-
nalidade de apurar os executores do crime, convenceram –se, pelas
provas, nele, colhidas, de que ocorrera no julgamento de Herman um
indiscutível Erro Judiciário.
Dentre as inúmeras provas que atestavam a inocência de Her-
man, uma era decisiva: o depoimento da testemunha Cláudio Burgos
Filho, que, arrependido, confessou ter, anteriormente, mentido.
Fora, exatamente, lastreado no falso testemunho de Cláudio que
a acusação se baseou para pedir, e obter a condenação.
As mencionadas autoridades policiais de Itapecerica da Serra,
demonstrando um profundo sentimento de Justiça, denunciaram o
fato à opinião pública, através da imprensa, tanto local, quanto da
Capital do Estado.
Dois jornais, em particular, foram decisivos para a redenção da
Justiça: a “Gazeta da Serra”, em Itapecerica; e “Noticias Populares”,
em São Paulo; principalmente pela atuação de duas jornalistas: Mar-
ta Serpa e Laura Mattos Soares Quintas.
Foi Marta quem publicou as entrevistas dos Delegados, de tes-
temunhas, e a confissão de Cláudio, afora ter pedido ao autor desse
livro para que defendesse o injustiçado.